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Não somos vulneráveis, somos apenas parte de um todo muito maior



Um dia alguém falou que nossa alma nutre alegria quando cuidamos de nos amar o suficiente. Ao pensar repetidas vezes sobre, muitas lembranças, emoções e reflexões vieram à minha mente, inevitáveis.


Por que damos um lugar tão pequeno para o que nos faz feliz? Por que é tão difícil para nós pararmos de pensar sobre o que realmente alimenta nossa alma?


Muitas vezes, conhecemos nossas paixões e, mesmo assim, as abandonamos; e muitas outras vezes, nem paramos por um momento para descobri-las. Quem somos? O que nos conforta? O que precisamos para que nossa vida se torne rica e forte? Algumas pessoas vão dizer que, não ter filhos; outras que ter um cachorro, e há até quem vá dizer ter uma parceira/amiga de vida, ou mesmo dois cachorros. O fato é que temos todas as questões básicas e que em tantos momentos de nossas vidas varremos sob o tapete, para escaparmos de certas cegueiras e para evitarmos uma dessas crises existenciais avassaladoras.


Ouvimos muito nesta vida sobre a importância da auto-estima. E muitas vezes pensamos cá com nossos botões: caralho!!!! Porque é mais fácil ser homem!


Tudo a nossa volta nos diz que é mais difícil; que é impossível dar o melhor de nós, se dentro nós nos sentimos vazias. E, claro, faz sentido, existe alguma coisa que possamos oferecer ao mundo, se nosso ser se tornar uma planta seca e desidratada, sem brotação ou força. No entanto, não importa quantas vezes lemos, escutamos ou observamos; nossa auto-estima é um assunto que custa.

Às vezes, somos tão vulneráveis. Como padeiros preciosos, se o fermento do pão naquele dia não cresceu como nos outros, e o pão ficou oco. Meus pais sempre me disseram as mais lindas palavras do mundo para fortalecer meu amor próprio e, no entanto, por alguma razão psicológica complexa, tive a tendência de gravar baixos golpes na minha memória. As greves que deixam marcas difíceis para remover da alma. Acalma a estima que, como terremotos, tem réplicas ao longo da vida e aos momentos menos esperados. Assim, como aqueles adolescentes permeáveis ​​que fomos, como adultos, com nossos sonhos, projetando paixões em mãos, uma palavra desencorajadora descobre a caixa da pandora do passado e nos coloca em cheque, nossa segurança e amor próprio.


"Baixa auto-estima?" Perguntou uma professora uma vez, muitos anos atrás e a caminho da Biblioteca. Juntamente com os meus colegas, nós a olhamos, surpresas. Veio seco e sem rodeios... Você sabe o que a auto-estima das pessoas não vem por sua beleza, suas conquistas esportivas, sua prata, sua casa ou seu carro? Ao longo dos anos, descobri que o amor próprio não está escondido em auto-parabéns. Tão pouco está conquistando frases e teorias fascinantes, nem se esconde nas extensas conversas sobre auto-estima que podemos ter em um café. A auto-estima, acredito, floresce em ação.


A ação, em primeiro lugar, para cuidar da nossa vida. Um que é, até onde sabemos, o único que nos foi dado. Uma ação diária e muitas vezes esquecida. Minha pobre escolha do parceiro, a minha insatisfação no trabalho e enterrado os meus sonhos, sempre podiam ser vislumbrados na minha caminhada. Definitivamente, e como disse o professor, minha auto-estima poderia ser lida na minha própria avaliação do que eu pensava que seria estar vivo.

Com o amor da vida, tudo estava encontrando seu lugar. Desprendi-me de pessoas nocivas e reconciliei meus sonhos afogados. É claro que meu navio continuará passando pelas tempestades, mas estará bem, porque eu a reconstruí com madeira melhor. Eu escolhi parar de dar destaque a palavras destrutivas e comecei a dar peso e um papel central aos de encorajamento e amor. Cabe a nós escolher o que ver, o que ouvir, o que tocar e o que sentir.


Os fracos golpes baixos são uma parte inevitável da jornada. Mas, nesta emocionante jornada da vida, também há muitos abraços, frases favoritas e a aparência daqueles que nos observam com amor. Dependerá de nós para distinguir o que é, tudo o que temos para absorver neste mundo, o que é melhor. Vamos ficar com o positivo ou o negativo? Hoje é hora de amar a vida. Há dias que custam mais do que outros, mas, a partir dessa eleição, minhas raízes são mais fortes todos os dias e, meus sonhos, floresceram.


Dedico a minhas artistas todas que acreditam na luta e no propósito artístico.

Descansem, relaxem. Amanhã, volta tudo de novo!


Patrícia Brito



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